quarta-feira, 22 de julho de 2009

Semana Mundial da Amamentação 2009

Hoje, mais do que nunca, o aleitamento

materno é reconhecido no mundo inteiro

como o fator mais eficaz de proteção para os

bebês. Conheça os principais motivos:

O bebê que mama no peito não precisa de nenhum outro alimento,

líquido ou complemento, pois o leite materno oferece tudo que o bebê

precisa, mata a sede, a fome e possui todos os nutrientes que o bebê

necessita para crescer e se desenvolver forte e saudável. É o único

alimento capaz de oferecer tudo que o bebê necessita nos primeiros

seis meses de vida. O leite materno continua sendo um alimento

seguro e excelente até os dois anos ou mais.

Não existe nenhum outro leite capaz de substituir adequadamente o

leite materno. Se o bebê tomar outros leites preparados em situações

precárias poderá ter diarreia.

A amamentação é um excelente exercício para o desenvolvimento

da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes e

bonitos, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração.

Na amamentação, o bebê recebe os anticorpos da mãe para

proteção contra diarreia, infecções respiratórias e outras infecções.

Amamentar é bom não só para a saúde do bebê, mas também

para a saúde da mãe. O sangramento pós-parto diminui, assim como

as chances de desenvolver anemia, câncer de mama, de ovário e

diabetes. A mulher que amamenta perde mais rápido o peso que

ganhou durante a gravidez.

A amamentação favorece a relação afetiva entre mãe e bebê, e

também ajuda o bebê a defender-se de infecções e desenvolver-se

bem, tanto física quanto emocionalmente.

Amamentar é muito mais do que alimentar a criança

e, em situações de emergência, torna-se ainda mais

importante, pois o bebê fica vulnerável a infecções

intestinais e respiratórias. Dar o peito é muito mais que

oferecer o melhor alimento que existe. É dar saúde,

carinho e proteção, tão importantes em momentos

difíceis como nas situações de emergência.

Todos podem colaborar para dar mais

proteção à criança em situações de

emergência. Faça a sua parte.

Evite a distribuição, de modo indiscriminado, de leites artificiais e

mamadeiras para os filhos de mulheres que estão amamentando,

pois, se utilizados, podem provocar desmame, doenças como

diarreia, infecções respiratórias e maior risco de morte. Outros

leites que não sejam o materno precisam de um ambiente limpo e

água fervida para o preparo, nem sempre disponíveis em situações

de emergência.

Reconheça o valor da amamentação.

Apoie a mulher que amamenta.

Acredite que a mulher é capaz de amamentar, incentivando

e apoiando o aleitamento materno.

Exerça o controle social, que é a participação da sociedade no

acompanhamento da execução das políticas públicas de promoção,

proteção e apoio à amamentação.

Escute e aprenda, trocando informações.

Ajude a mulher a acreditar na capacidade de amamentar o filho

com sucesso, mesmo em situações de estresse.

Meios de Comunicação

Valorizem a importância do aleitamento materno.

Incentivem a continuidade da amamentação.

Lembrem-se que o leite materno é o alimento ideal e que, mesmo

em situações de estresse físico e emocional, as mães podem produzir

leite de qualidade e em quantidade suficiente para o seu filho.

Enfatizem que o uso indiscriminado de outros leites em situações

de emergência pode oferecer risco de doenças e morte para

a criança, principalmente quando preparados em condições

precárias e com água não-potável.

Reconheçam que a distribuição de leites infantis sem controle pode

causar doenças e mortes.

Transmitam experiências positivas de aleitamento materno.

Profissionais de Saúde

Acolham as mães, respeitando sua individualidade e transmitindolhes

confiança.

Forneçam informações que facilitem a amamentação.

Ajudem na continuidade do aleitamento materno e na solução de

problemas relacionados à amamentação.

Incentivem e apoiem a relactação.

Criem grupos de apoio ao aleitamento materno.

Governo

Desenvolva políticas públicas em aleitamento materno e garanta o

cumprimento das leis de proteção à amamentação.

Faça cumprir a Legislação que regulamenta a publicidade de

alimentos e produtos que concorrem com a amamentação, como a

Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactantes e

Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL)

e a Lei N° 11.265.

Desenvolva estratégias que garantam a promoção, a proteção e o

apoio à amamentação em situações de emergência.

Você sabia que...

Os bebês não têm horário para mamar. Eles costumam mamar

muitas vezes, de dia e de noite, principalmente nos primeiros

meses.

Nem todo choro do bebê é fome. Ele pode chorar porque está

com frio ou calor, sentindo algum desconforto, fraldas sujas ou

precisando de aconchego.

É comum o bebê engolir ar enquanto mama. Por isso, quando

ele terminar de mamar, é importante segurá-lo junto ao colo, em

posição vertical, para que ele não tenha desconforto.

O leite materno tem o sabor e o cheiro dos alimentos que a mãe

come. Por isto, a criança que mama no peito aceita melhor os

alimentos da família.

É muito importante que o bebê esvazie bem a mama, porque o leite

do fim da mamada tem mais gordura e, por isso, mata a fome do

bebê e faz com que ele ganhe mais peso.

O leite materno nunca é fraco, ele é sempre adequado para o

desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção de leite

é pequena e este leite chamado de colostro tem alto valor nutritivo

e é suficiente para atender às necessidades do bebê. Ele age como

uma verdadeira vacina, protegendo-o contra doenças.

A amamentação exclusiva protege o bebê contra alergias causadas

por outros leites.

Mamadeiras e chupetas podem dificultar a amamentação e causar

problemas na dentição e na fala da criança.

Os profissionais das equipes da Estratégia Saúde da Família,

dos postos e centros de saúde, dos bancos de leite humano,

dos hospitais Amigo da Criança e dos grupos comunitários de

apoio à amamentação podem ajudar nas dificuldades com a

amamentação.


Nenhum comentário:

Postar um comentário