sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Prisão de Ventre

Mais um artigo que encontrei sobre o assunto!


Problema comum na vida de muitos adultos, a constipação intestinal também atinge crianças e bebês.  Chama-se constipação intestinal ou prisão de ventre e acontece quando há eliminação de fezes (cocô) com dor e/ou com muito esforço, às vezes acompanhada de choro, mesmo quando o número de evacuações for maior ou igual a três vezes por semana.

Crianças que diminuem o número de evacuações (por exemplo, fazem coco duas vezes por dia e passam a evacuar uma vez) também podem estar com constipação intestinal. É preciso ficar atento ao hábito intestinal de cada criança, pois algumas não fazem cocô todos os dias porque seu organismo funciona de modo diferente.

 Não é comum bebês terem prisão de ventre desde o nascimento e encontrar na fralda somente bolinhas duras, merece uma investigação mais aprofundada. Quanto mais rapidamente for diagnosticada a dificuldade em fazer cocô, mais cedo o problema será corrigido.  Se nada for feito, este mal poderá persistir durante adolescência e a vida adulta.

Como identificar a prisão de ventre nas crianças?

Observe atentamente: O hábito de evacuação; Dor e/ou muito esforço ao evacuar; As características das fezes.

Quanto à aparência das fezes, veja se a criança elimina várias bolinhas duras ou faz um cocô ressecado e grosso. Bebês que mamam leite materno, podem passar até 7 dias sem fazer cocô,  desde que não apresentem desconforto, estejam fazendo pum, alimentando-se bem, sem vômitos, sem a barriguinha dura.

Quais as principais causas da constipação funcional?

Menos de 5% dos casos de prisão de ventre em crianças ocorrem por doenças orgânicas, que necessitam diagnóstico médico. Portanto, na grande maioria dos casos a criança sofre de constipação crônica sem doença e estes são casos chamados de constipação funcional. Entre as principais causas da prisão de ventre estão:

- Hábitos alimentares errados.

- Retenção voluntária das fezes (a criança segura às fezes por medo da dor, porque foi retirada da fralda ou não concorda em usar o vaso sanitário).

- Intestino com motilidade “preguiçosa”.

Além da má alimentação e da falta de água, alguns remédios, uma viagem e a redução da atividade física podem deixar o intestino preguiçoso. Caso a prisão de ventre continue mesmo corrigindo esses hábitos, pode tratar-se de uma constipação intestinal crônica, devido a alterações funcionais; neste caso é necessário procurar um médico.

Outro momento difícil para as barriguinhas infantis acontece por volta dos dois anos, quando a criança começa a sair das fraldas: se os pais tirarem as fraldas de maneira agressiva e exigente e/ou se a criança não estiver preparada, isso pode afetá-la psicologicamente e causar temor na hora de evacuar e o comportamento de retenção das fezes.

Esse comportamento pode acontecer também em outras idades e por motivos menos graves, por exemplo, quando a criança não quer parar de brincar e “segura a vontade” de ir ao banheiro. A vontade pode passar, mas as fezes continuam no intestino, e quanto mais se acumularem, mais ressacarão e mais difícil será eliminá-las! Assim, quando a criança finalmente for ao banheiro, terá que fazer muita força e sentirá dor. Depois da experiência desagradável, a criança imagina que, segurando as fezes, não precisará passar por esse momento doloroso.

Os pais provavelmente não conferem as fezes de filhos pré-adolescentes, mas questioná-los sobre o assunto é importante, pois, sem consciência do problema, os jovens podem deixar a prisão de ventre se prolongar mais do que o normal.

A importância de uma alimentação saudável para o intestino

O leite materno é o melhor alimento para o bebê! Muitas crianças começam a sofrer com a constipação intestinal com a introdução das fórmulas infantis e o uso de papinhas. Fique atento: alguns leites, mesmo fabricados para bebês, podem causar o problema; quanto às papinhas, elas devem ser ricas em fibras e, se preparadas em casa, amasse-as com o garfo ao invés de usar o  liquidificador.

Dicas


- A alimentação errada é a grande inimiga do intestino. Inclua uma dieta variada e rica em fibras.  Entre os alimentos ricos em fibras estão os legumes e vegetais verdes, aveia, cereais integrais, frutas frescas como o mamão, ameixa, laranja, acerola, mimosa ou ponkan e morango, entre outras. Quando oferecer sucos não coe, pois as fibras que ficam na peneira ajudarão na eliminação das fezes. Os iogurtes ricos em probióticos ajudam a manter a flora intestinal saudável

- Ofereça bastante água para os pequeninos.

- Os fast-foods devem ser evitados; os lanches rápidos e doces geralmente são pobres em fibras e contribuem para o mau funcionamento do intestino. A maçã prende o intestino (ainda mais se consumida sem casca, onde está a maioria das fibras) e a banana-maçã também não ajuda no combate à prisão de ventre.

- O leite de vaca (principalmente misturado a achocolatados e substâncias que “engrossam” o leite) pode constipar bebês (lembre-se: o leite materno é o melhor alimento para eles!).

- Para incentivar a garotada a comer as verduras e deixar as guloseimas de lado,monte um prato “sorridente” (com cabelo de feijão amassado, boca de fatia de tomate em formato de meia-lua e olhinhos de rodelas de cenoura, por exemplo), mas o mais importante é dar o bom exemplo, quando os adultos se alimentam bem, as crianças tendem a imitar esse comportamento.

 -  Brincar, andar, correr, engatinhar e pular ajudam a desenvolver o sistema motor da criança e  auxiliam o funcionamento do intestino.

- Um “troninho” ou acessórios adaptadores para o vaso sanitário ajudam as crianças a ficarem na melhor posição: com o bumbum inteiro no assento e os pezinhos apoiados no chão.

- É importante respeitar o tempo necessário para a criança usar o banheiro, ou seja, nunca pressioná-las por causa do horário ou de algum compromisso.

- Em várias situações a prisão de ventre compromete a qualidade de vida da criança e de toda a família, sendo necessário procurar um médico para diagnosticar a causa.

Fonte: Mãe Curitibana
http://www.maecuritibana.com.br/editorias/159-prisao_de_ventre



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