Por Mônica Brandão
É uma das partes do corpo que você mais vai olhar durante o pós-parto. Para o bico não rachar, mantenha o local sempre hidratado. Você faz isso com o próprio leite materno ou com pomadas específicas para esse fim – nada de usar cremes hidratantes. Outro problema é a mastite, o popular empedramento dos seios, que ocorre quando há muito leite. As mamas ficam brilhantes, vermelhas e a mulher chega a ter febre. O jeito mais rápido de resolver é fazer compressas de água gelada (o calor aumenta a produção) e tirar o excesso de leite com as mãos. Se a febre ultrapassar a temperatura de 37,8 graus ou se o problema continuar, fale com seu médico.
Normalmente o útero vai se contraindo ao longo dos dias depois do parto, ajudado pela liberação da ocitocina, hormônio lançado na circulação durante as mamadas – por isso é comum sentir cólicas durante a amamentação. O sangramento decorrente disso, que nos primeiros dias é bem vermelho, vai se tornando cada vez mais claro até que desapareça completamente. Se isso não ocorrer ou seu abdome não desinchar aos poucos nas primeiras semanas, fique atenta. Os dias na maternidade e o retorno ao consultório do obstetra geralmente são suficientes para diagnosticar se você está bem. Avise ao seu médico se desconfiar de alguma coisa para evitar infecções e hemorragias.
Tanto o corte da cesárea quanto o da episiotomia devem ser limpos com água e sabonete. Mantenha o local sempre seco. Também siga as orientações médicas sobre atividades físicas. Caso sinta muita dor, converse com o seu obstetra sobre os possíveis analgésicos permitidos para o período de amamentação. Fique atenta para: dor que não passa com medicação, sinais de vermelhidão, inchaço, aumento de temperatura no local e febre, secreções, odor desagradável. Esses podem ser sinais de infecções ou inflamações, que precisam de uma intervenção médica, muitas vezes com o uso de antibióticos.
fonte: Revista Crescer
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